sábado, janeiro 29, 2005

 

Sistema de empréstimo para pagamento de propinas

Num artigo do jornal universitário acabra.net, consta que o PSD quer sistema de empréstimo para pagamento de propinas.
A medida implica que o estado conseguisse dinheiro da banca para cobrir o valor das propinas, sendo estas pagas pelos licenciados quando entrassem no mercado de trabalho.

Um projecto ambicioso, que pode ser perigoso.
Num país onde se honra os compromissos, onde se cumpre o prometido, não tendo o Estado condições para financiar o Ensino Superior, parece-me uma boa solução. O problema de falta de dinheiro fica resolvido, o sistema é socialmente mais justo. No entanto, os juros teriam de ser realistas.
No nosso país, onde não se honra os compromissos, onde é dado o dito pelo não dito, as regras seriam alteradas a meio do curso do aluno. O aluno seria obrigado a desistir do curso e ficaria com uma dívida a uns juros altíssimos.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

 

Porta Aberta da Física e da Engenharia Mecatrónica

No dia 23 de Fevereiro de 2005, numa iniciativa do Departamento de Física da Universidade de Évora decorrerá uma sessão de divulgação das seguintes Licenciaturas:

Desta Iniciativa fará parte uma breve apresentação das Licenciaturas e uma visita guiada aos Laboratórios com demonstração de alguns protótipos experimentais e trabalhos de investigação em curso , na área da Física e da Engenharia Mecatrónica. A iniciativa destina-se aos alunos do 11º e 12º anos do Agrupamento Científico-Natural.

Mais informações aqui.



terça-feira, janeiro 25, 2005

 

"Os relatórios sobre a implementação de bolonha em Portugal"

Recomendo a leitura do artigo "Os relatórios sobre a implementação de bolonha em Portugal" de João Vasconcelos Costa.

Neste artigo é possível verificar uma tabela sinóptica referente às propostas de duração e designação dos graus.

domingo, janeiro 16, 2005

 

O Processo de Bolonha – A convergência do Ensino Superior Europeu -

“Assi fomos abrindo aqueles mares,
Que geração alguma não abriu(...)”

Luís Vaz de Camões

Habituados que estamos, nós Portugueses, a mostrar ao resto do mundo os benefícios de aproximar povos, aproveitemos agora, nesta geração, para demonstrar como se agiliza um processo da dimensão do de Bolonha. Agilizar será certamente o termo mais adequado, pois no ponto em que nos encontramos, já não é possível voltar para trás e muito menos ficar a ver o comboio passar.
Mas antes de mais será necessário compreender realmente o propósito deste projecto para depois o defendermos e impulsionarmos.
Há certamente alguns velhos do Restelo que não embarcam neste desígnio e outros que apenas pretendem efectuar operações de estética ou maquilhar o que está mal, mas na verdade o que se impõe, é a oportunidade única de reformular algumas deficiências e vícios existentes no ensino superior português.
Desde logo, a já ultrapassada forma de leccionar e aprender em que urge uma maior interacção entre docente e aluno e para além disso, uma maior transposição à realidade e prática do mercado de trabalho.
A própria preparação para aderir a Bolonha poderá trazer alterações significativamente positivas quanto ao espírito de concorrência e abertura à sociedade que tanto falha nas instituições de ensino portuguesas.
A questão da mobilidade, onde se espera que a circulação seja máxima e real, poderá fortificar, valorizar e projectar o nosso meio académico e trará enriquecimentos através da troca de cultura, de aprendizagens e saberes. Troca essa que a longo prazo desenvolverá a tolerância, que levará certamente a uma maior estabilidade e segurança no velho continente.
Mas nem tudo é bom. Temos que nos acautelar e aproveitar para realmente pensar o ensino superior português, pois caso contrário teremos barreiras maiores para sobrepor.
As da língua, as económicas, as de credibilidade das instituições de ensino, as relacionadas com a investigação, as de avaliação, entre outras. Mas de nada vale cruzar os braços perante estes obstáculos como fizeram algumas instituições, que ainda hoje não digerem esta “Bolonhesa”.
Temos de ter confiança e trabalhar para fazer o melhor, para que em 2010 quando tudo estiver estabelecido, sejamos a locomotiva e o espelho de um ensino bem organizado, onde se mudaram atitudes e conceitos. Não nos esqueçamos que “a vitalidade e eficiência de qualquer civilização podem ser medidas pela atracção que a sua cultura exerce sobre os outros países” e se já o fizemos, por que não havemos de o voltar a fazer?

João Maria Condeixa



sexta-feira, janeiro 14, 2005

 

Época de avaliações

Hoje realizei o último exame do semestre (a ver se não há nenhum recurso imprevisto). Falta concluir trabalhos.
Até à conclusão de todos os trabalhos, a minha participação neste blogue será reduzida. Prometo ser breve.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

 

Bolonha Tem "Muito Mais" a Ver com Questões Económicas do Que Académicas

Numa entrevista ao PúblicOnline, Alberto Amaral, presidente do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior, assume algumas considerações sobre o Processo de Bolonha.
Segundo Alberto Amaral, o Processo de Bolonha visa muito mais as questões económicas do que as académicas.

Um exemplo é o conceito de empregabilidade, que substituiu o de emprego. Enquanto o direito ao emprego é entendido como uma responsabilidade do Estado, a empregabilidade é uma responsabilidade individual. Passado a ser responsabilidade do indivíduo a sua formação, para que se mantenha empregado, gastando parte do seu salário na sua formação contínua.

O Processo de Bolonha visa elevar o nível de conhecimento europeu, para tornar a mão-de-obra mais competitiva.

Alberto Amaral não acredita na aplicação homogénea dos créditos ECTS. O crédito como moeda de troca, como o euro do ensino superior, não vai funcionar.

O Processo de Bolonha não é um processo democrático. Aberto Amaral dá como exemplo, uma proposta sobre o sistema de acreditação europeu da comissão e que não foi discutida com ninguém. E relatórios de grupos de trabalho da Comissão para implementar Bolonha que também não são discutidos.

Uma visão pessimista ou realista?

sexta-feira, janeiro 07, 2005

 

Coimbra investe dinheiro das propinas em projectos da universidade

Um artigo do jornal universitário ACABRA, dá-nos conta que a Universidade de Coimbra destina o dinheiro da propinas à construção e reforma de infra-estruturas e equipamentos, à atribuição de bolsas e ao apoio a projectos de investigação ou de fomento da empregabilidade. Evitando que as propinas sejam aplicadas às despesas correntes.

O dinheiro das propinas será investido em uma residência universitária, realização de obras em vários edifícios da Universidade, e para a atribuição anual de dez bolsas para doutoramentos e de cem bolsas para estudantes do programa Sócrates/Erasmus.

É com grande satisfação que vejo dinheiro das propinas aplicados em despesas que visam o melhoramento das condições e qualidade. E quanto a nós cá em Évora, onde será investido o nosso dinheiro? Terão os alunos direito a essa informação?

Foi enviado via e-mail o conteúdo deste artigo ao Gabinete da Reitoria e ao Gabinete de Relações Públicas da Universidade de Évora.

 

Cientistas de Évora Fizeram Uma das Primeiras Descrições do Sismo

A equipa constituída por José Fernando Borges, Bento Caldeira e Mourad Bezzeghoud foi a segunda em todo o mundo a disponibilizar análise ao sismo ocorrido no Sudeste Asiático, à comunidade científica, e também através da Internet.

O artigo pode ser consultado no jornal Publico, ou no site do Centro de Geofísica de Évora: Source Rupture Process of the Great Sumatra, Indonesia Earthquake (Mw=8.9) of 26 December 2004 Preliminary Results.

O Grupo de Sismologia do Centro de Geofísica de Évora a prestigiar a nossa Academia.

terça-feira, janeiro 04, 2005

 

SOS Crianças da Ásia


Faço um apelo para que todos colaborem com donativos para as vítimas do maremoto.
Por pouco que seja, se cada um de nós colaborar será com certeza uma grande ajuda para o povo que neste momento está a passar por um grande sofrimento. Especialmente as crianças.
Na imagem seguinte está um link para o site da Unicef onde podem confirmar a conta bancária para os donativos.



 

A Massa Crítica nas Universidades

A Massa Crítica nas Universidades é o título de um artigo de EDUARDO ALEXANDRE SILVA (Gulbenkian PhD student, Harvard University), publicado no PúblicOline.

Concordo com o que é dito neste artigo sobre a falta da criação de massa crítica nas universidades, pelo menos nas que eu já passei (e já foram 3). Não concordo que um aluno cábula consiga tirar qualquer curso à base de esquemas de "copianço", muito menos um curso de Engenharia, que é a realidade que conheço.
Para tirar um curso de Engenharia não basta 'marrar', é necessário raciocínio crítico perante as variáveis. Portanto, Sr. Eduardo, não generalize.
Quanto à falta de criação de massa crítica, estou consigo, não há interesse por parte dos docentes em desenvolve-la, sob o risco de crítica. Sem querer generalizar.

 

Concurso viciado II

Paulo Lopes do Acontecencias denuncia concursos viciados, vejam.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

 

Esboços Estruturantes

Num artigo de JMC - João Maria Condeixa, publicado no Notícias Alentejo, é traçado um esboço da nossa sociedade.
O artigo é estimulante, serve para 'picar' a massa amorfa.

 

Meta-Blog do Ensino Superior

"O Meta-Blog do Ensino Superior pretende ser, como o próprio nome indica um blog para além dos blogs do ensino superior ou, se preferirmos, um blog dos blogs do ensino superior. Assim, as entradas deste blog remetem para outros blogs, com textos cujo tema é o ensino superior."

No Meta-Blog do Ensino Superior podem ser encontrados links para artigos sobre o ensino superior, dos seguintes participantes:

Alexandre Mota (perfil) (blog)
Álvaro Peliz (Perfil) (blog)
Hugo (perfil) (blog)
João V. Costa (perfil) (blog)
Jorge Morais (perfil) (blog)
Luís Aguiar-Conraria (perfil) (blog)
Luís Moutinho (perfil) (blog)
Miguel Pinto (perfil) (blog)
Mónica André (perfil) (blog)
Paulo Lopes (perfil) (blog)


Sugiro a visita diária ao Meta-Blog do Ensino Superior, pois este blogue condensará artigos de nosso directo interesse.

sábado, janeiro 01, 2005

 

14 meses da actuação de Graça Carvalho

Num artigo de Madalena Queirós no Diário Económico, é publicada a seguinte infografia:



Até 20 de Fevereiro, e mesmo algum tempo após as eleições, vamos ter assuntos de grande importância estagnados.
Na minha opinião, o nosso Presidente da Republica cometeu dois erros: autorizar que um governo não eleito tomasse posse; dissolver esse mesmo governo. Pior a emenda que o soneto.

 

Produtividade suspensa

Um artigo do Expresso emprego , revela os resultados de um estudo sobre o capital intelectual na UE, realizado pelos holandeses Christiaan Stam e Dan Andriessen, ambos docentes na Universidade de Inholland.
O estudo revela que Portugal tem a mais baixa participação da população em acções de formação e a percentagem mais baixa de força laboral com o ensino secundário.

Os portugueses investem muito pouco na sua formação, não a encaram como um processo contínuo. Para muitos, após concluírem a escolaridade que se auto propuseram, consideram-se com a escola toda.
Com esta mentalidade, não fico minimamente surpreendido com o resultado do estudo. Há que acompanhar a evolução, há que nos auto valorizarmos, contribuindo assim para o progresso.
Ninguém tem nem nunca terá a escola toda!

 

Concurso viciado

Luis Moutinho do UniverCidade, denuncia um anuncio no mínimo escandaloso. Neste anúncio do Instituto Politécnico de Leiria, é pedido um docente cujo perfil não é coerente com a vaga a preencher, mas certamente se encaixará no perfil da pessoa pré-seleccionada. Um flagrante exemplo de Job for the Boys ou neste caso for the Girl.

Vejam com os vossos próprios olhos:
http://universitas.blogspot.com/2004/12/intransparncia.html#comments
http://universitas.blogspot.com/2004/12/intransparncia-as-imagens-reais.html
http://universitas.blogspot.com/2004/12/o-candidato-ideal.html#comments

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